Capitão Wagner denuncia que prefeitura de Fortaleza fraudou inauguração de posto de saúde



Hoje, na Assembleia Legislativa do Ceará, o deputado estadual Capitão Wagner (PR), apontou as diversas contradições na saúde pública de Fortaleza. Segundo o parlamentar, as propagandas na TV e nas redes sociais estão na contramão da realidade. “A verdade é que existe carência de equipamentos e de medicamentos”, disse. Capitão Wagner relatou também a angústia de frequentadores da Igreja Batista Central, localizada na BR-116, que tiveram a sinalização positiva do prefeito Roberto Cláudio (PDT) para a reforma de posto de saúde próximo. “O posto foi reformado, inaugurado, mas os moradores da região tiveram uma decepção enorme, quando menos de uma semana depois, os equipamentos da unidade foram retirados para serem deslocados a outro posto, que seria inaugurado posteriormente”, denunciou Capitão Wagner.

Na campanha de 2012, o então candidato a prefeito Roberto Cláudio (PDT), criticava o Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Apoio à Gestão em Saúde (IDGS) – organização social (OS), por ser uma “caixa preta” onde tinham várias irregularidades. “Ele, logo que foi eleito mudou o IDGS pelo ISGH e ficou igual ou pior”, explicou. O Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH) é criticado até mesmo nos bastidores do próprio governo. As críticas são recorrentes ao modelo ISGH.

O deputado também citou o assassinato de um homem durante a festa de inauguração de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), do bairro Bom Jardim, na semana passada. “Foi contratada uma banda de forró, com palco montado, algo totalmente desnecessário, e esta festa ocasionou uma morte. Este gasto poderia ter sido para a compra de medicamentos”, explicou.


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Segundo Capitão Wagner, só agora o prefeito, que é médico, “descobriu a solução para não faltar mais medicamentos nos postos de saúde”. Ainda de acordo com o republicano, os profissionais da saúde estão resolvendo a falta de equipamentos. “Os profissionais tem feito bazar para arrecadar dinheiro e assim comprar estetoscópio, tensiômetro e outros equipamentos. Isso é um absurdo. Não tem verba para comprar o básico. Mas o prefeito gasta dinheiro com festa”, ressaltou.

Capitão Wagner disse ainda que todos os fortalezenses querem morar na cidade da propaganda de TV. “Na Fortaleza da televisão tem tudo. Tudo funciona. Quando a gente vai ao próprio posto, o relato é outro. A coerência não faz parte desta gestão”, disse.


  • Por Renata Paiva

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Sobre jaguarverdade

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