Paulo Bernardo com a mulher, Gleisi Hoffmann, ambos indiciados pela PF, e Dilma com seu homem de confiança Carlos Gabas.
A
Justiça Federal mandou prender, na manhã desta quinta-feira (23), o
ex-ministro petista Paulo Bernardo. Marido da ex-ministra e senadora
Gleisi Hoffmann (PT-PR), Paulo Bernardo foi ministro do Planejamento do
governo Lula e ministro das Comunicações do governo Dilma Rousseff. O
ex-ministro da Previdência Carlos Gabas, homem de confiança de Dilma,
foi conduzido coercitivamente para depor na PF.
No total, foram expedidos 11 mandados de prisão preventiva, 14 de
condução coercitiva e 40 de busca e apreensão. Os 65 mandados são
cumpridos em São Paulo, Brasília, Rio Grande do Sul, Pernambuco e
Paraná. O jornalista Leonardo Atuch, responsável pelo site Brasil 247,
também foi conduzido coercitivamente para depor.
As residências do casal também são alvos de mandados de busca e
apreensão. Também foi preso, mas em São Paulo, o ex-vereador petista
Alexandre Romano, que havia sido preso na Operação Pixuleco, uma das
fases da Lava Jato.
O ex-ministro foi preso em Brasília, no apartamento em que ele vive
com a mulher, na 309 Sul, quadra residencial onde vivem os senadores.
Paulo Bernardo, um dos principais íderes do Partido dos Trabalhadores, é
investigado junto com Gleisi Hoffmann pelo recebimento de dinheiro
roubado no financiamento da campanha dela ao Senado, em 2010. Nesse
caso, ambos foram indiciados.
Operação Custo Brasil, um desmembramento da 18ª fase da Lava Jato,
deflagrada hoje, investiga pagamento de propina em um contrato de R$100
milhões da empresa Consist, que fazia a gestão dos empréstimos
consignados de servidores federais. Paulo Bernardo seria um dos
principais beneficiados pela propina, que dividia entre petistas
corruptos 70% do valor do contrato.
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