O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo
Lewandowski, negou nesta quinta-feira, 9, mais três recursos que
questionavam o funcionamento da comissão especial do impeachment no
Senado.
Um deles pedia para que a comissão considerasse como prova os áudios
gravados pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. O argumento é
que o diálogo entre Machado e o senador Romero Jucá (PMDB-RR) é uma
"prova que estaria diretamente relacionada com a alegação de desvio de
finalidade do processo de impeachment".
Outro era um agravo da senadora Vanessa Grazziotin (PC do B), contra a
decisão de dar apenas três minutos para cada senador fazer perguntas às
testemunhas do processo. O terceiro requerimento era sobre o fato de a
comissão ter votado de forma global os requerimentos para arrolar
testemunhas e produzir evidências.
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Lewandowski, que atua como presidente do processo de impeachment e
tem como função julgar os recursos da comissão, ainda tem de decidir
sobre um requerimento impetrado pela defesa da presidente afastada Dilma
Rousseff para que solicita uma perícia independente nos documentos que
embasaram a denúncia contra ela.
Áudios
Na última terça, 7, Lewandowski já havia rejeitado recurso de Dilma
para incluir áudios de Machado, alegando sigilo do processo na Lava
Jato. No entanto, o advogado da presidente afastada, José Eduardo
Cardozo, acreditava que podia reverter a situação.
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