O
lobista deixou a prisão após fechar acordo de delação premiada.
Ex-aliado do deputado afastado Eduardo Cunha (Foto: Estadão Conteúdo)
O lobista Fernando Baiano admitiu à Polícia Federal que a
Odebrecht lhe pagou R$ 550 mil, em duas parcelas, enquanto ele estava
preso. Ele passou quase um ano detido entre 2014 e 2015, em Curitiba,
base da Operação Lava Jato, acusado de corrupção e lavagem de dinheiro.
Segundo Baiano, um dos operadores de propina no esquema de corrupção
instalado na Petrobras, o pagamento foi feito por uma ‘consultoria
lícita’ sobre uma refinaria de em Angola.
Ele declarou que em 2009 foi procurado por Cezar Tavares e Luiz
Carlos Moreira para que indicasse uma empresa possivelmente interessada
em um projeto em Angola. Segundo Baiano, a consultoria Cezar Tavares
havia sido contratada pela Sonangol, no país africano, para desenvolver
novos negócios.
“A consultoria passou a procurar parceiros brasileiros para a
construção de obras na refinaria de Lobito e pediu que indicasse alguém;
que, então, o declarante entendeu por bem indicar a Andrade Gutierrez e
a Odebrecht, que tinham mais atuação em Angola; que a consultoria
acabou optando por escolher a Odebrecht; pelo que foi informado ao
declarante, a ideia de Cezar Tavares e Luiz Carlos Moreira era ajudar a
Odebrecht a montar uma proposta técnica para vencer a concorrência para
algumas obras na refinaria”, relatou.
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O operador de propinas afirmou que Cezar Tavares e Luiz Carlos
Moreira disseram que, por estarem mais próximos à Sonangol, poderiam
ajudar a Odebrecht a conseguir contratos na refinaria.
Fernando Baiano diz que falou com o então diretor da Odebrecht
Rogério Araújo – sobre outras obras -, para aproximar a empreiteira de
da Cezar Tavares Consultoria.
Rogério Araújo foi preso na Lava Jato em 19 de junho do ano passado. O
executivo ficou preso até abril, quando foi para regime domiciliar por
ordem do Supremo Tribunal Federal (STF).
Com informações da Agência
Estado.
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