Ex-diretor da Petrobras operava propinas para o PT no petrolão e já foi condenado pelo juiz Sergio Moro em três processos

Renato Duque depõe na CPI da Petrobras - 19/03/2015 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Preso no Complexo Médico de Pinhais desde julho de 2015, o
ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque foi transferido na
manhã desta quarta-feira para a carceragem da Superintendência da
Polícia Federal em Curitiba. Investigadores da Operação Lava Jato
revelaram a VEJA que a transferência é o primeiro passo para que o
ex-diretor, que voltou a pleitear um acordo de delação premiada, passe a
organizar os fatos que poderá delatar em futuros depoimentos.
Investigado por operar propinas bilionárias do petrolão para o caixa
do PT, Renato Duque já foi condenado pelo juiz Sergio Moro em três
processos. As penas, somadas, ultrapassam os 60 anos de prisão pelos
crimes de corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de
dinheiro. Duque já havia tentado negociar um acordo de delação premiada,
mas os fatos que o ex-diretor da Petrobras apresentou em sua primeira
tentativa de acordo foram considerados insuficientes pelos procuradores
da Lava Jato.
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Duque responde a vários processos na Lava Jato. Todos estão suspensos
pelo juiz Sergio Moro até que a nova rodada de negociações com os
procuradores tenha desfecho. Oficialmente, os motivos da transferência
de Duque são mantidos em sigilo. “Os motivos da transferência são
sigilosos. Não podemos nos manifestar a respeito disso”, diz o advogado
Adriano Bretas, responsável pela defesa de Duque.
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