“Até que a morte os separe” é uma das frases mais fortes de uma cerimônia de casamento. Mas para Delinda Tomazi Biz, de 86 anos, e Fernando Biz,
de 82, a morte não haveria de separá-los. Os dois, que estavam casados
há 63 anos, eram inseparáveis. Na momento da morte, não poderia ser
diferente.
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No
último dia 19, Fernando, que era cardíaco, morreu enquanto dormia, por
volta das 7h. Sua esposa, Delinda, havia sido internada no dia anterior
com uma dor no peito e, durante o caminho para o velório de Fernando,
chegou a notícia que ela havia falecido pouco antes das 13h. Pouco menos de 6h separaram as duas mortes.
O casal foi sepultado no dia seguinte, junto, em Araranguá, município de Santa Catarina, onde moravam. “Quando a gente se for, a gente vai junto”,
dizia o casal. A frase foi lembrada por parentes e amigos durante a
despedida. Durante todos esses anos, construíram uma bela família –
foram 1o filhos, 23 netos, 17 bisnetos e uma tataraneta.
Fernando,
que também tinha Alzheimer, já não lembrava de muitas coisas e também
de muita gente, mas não de sua esposa. Ela nunca fugiu de sua memória.
Ao sentir falta dela na noite anterior, perguntou onde ela estava. A
poucos quilômetros de casa, Delinda estava no hospital. Em conversa com
as filhas, disse que estava triste. Ela piorou na mesma noite em que
Fernando dormiu e não acordou. Eles não souberam da morte um do outro.
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Em
15 de novembro de 1929, descia do céu uma estrela. Ela esperaria 4 anos
para que sua alma gêmea aterrissasse então também na terra, aos exatos
25 de fevereiro de 1934.
O tempo parecia não passar até que seus olhares novamente voltassem à se cruzar. Afinal, para almas gêmeas qualquer minuto separados parece ser uma eternidade.
O dia 31 de Janeiro de 1953 foi determinante para que nunca mais se separassem.
A partir dali, tramavam os dois proliferar na terra um lindo jardim, para que não restasse dúvidas de quão grande e forte era esse amor.
A cada ano uma nova flor brotava e consagraram com a graça de Deus 10 lindos filhos. Estes por sua vez não deixaram por menos, lhes agraciando com 23 netos, 17 bisnetos e 1 tataraneta, completando uma linda e abençoada família.
Não pararemos por aqui, Nôno, Nona!
A continuação de seu legado será cada vez mais perfumado!
Seus ensinamentos e forma de nos educar serão passados de geração em geração.
Bom...como toda linda história de amor, o final sempre há de ser marcante.
Nesta terça-feira 19 de julho de 2016, às 7h da manhã, no sopro da vida, chegou então a hora dele partir!
Fomos todos tomados pelo choro, aperto no peito, nó na garganta.
Se para a maioria isso já seria o bastante, é porque não sabiam a última que esses dois ainda iriam tramar.
Às 12h40min desta mesma terça-feira, o vento que ainda soprava desde cedo, ficou ainda mais forte. E ela também se foi...
Ó meu Deus! É claro que uma história de amor tão linda que venceu tantas e tantas barreiras durante 63 anos, não poderia acabar diferente, muito menos ter um fim.
De mãos dadas seguia os dois num mesmo caminho de luz, para viverem ao lado do Pai sua vida eterna.
Não teremos mais as disputadas partidas de dominó ou carteado, as mãos e dedos entrelaçados cruzando e girando os polegares para frente e para trás com aquele olhar distante e sorriso misterioso.
Assim como a cuca, o pão sovado com doce de leite e o bolinho de chuva para o café da tarde.
Não teremos!
Por mais que a gente tente, jamais conseguimos adicionar seus temperos misteriosos.
" - kaaangeeelaaaa, pega lá uma xícara de café com bolo pra essa abençoada!"
" - Que bonitoooona!"
" - Meu lindão!"
" - Naaaandooo! Paaara Nandooo!"
" - Deliiindaaa, é pra hoje esse almoço?"
" - Ooo Naaandoo!"
" - Guuuriiiaaasss!"
" - Santo Dio!"
São muitas as lembranças...
Todos os almoços de domingo, as festas em família, os conselhos e até as proezas dos últimos anos. Ficaram para nossa evolução!
Obrigada Nôno, obrigada Nona, pela vida que nos deram e anos de dedicação!
Hoje choramos porque o egoísmo humano acredita que pai, mãe, Nôno e Nona, não deveriam jamais partir. Mas estamos orgulhosos! Vocês cumpriram sua missão!
Nos despedimos aqui, com certeza de um dia nos reencontrar!
Boa viagem Fernando Biz e Delinda Tomazi Biz!
O tempo parecia não passar até que seus olhares novamente voltassem à se cruzar. Afinal, para almas gêmeas qualquer minuto separados parece ser uma eternidade.
O dia 31 de Janeiro de 1953 foi determinante para que nunca mais se separassem.
A partir dali, tramavam os dois proliferar na terra um lindo jardim, para que não restasse dúvidas de quão grande e forte era esse amor.
A cada ano uma nova flor brotava e consagraram com a graça de Deus 10 lindos filhos. Estes por sua vez não deixaram por menos, lhes agraciando com 23 netos, 17 bisnetos e 1 tataraneta, completando uma linda e abençoada família.
Não pararemos por aqui, Nôno, Nona!
A continuação de seu legado será cada vez mais perfumado!
Seus ensinamentos e forma de nos educar serão passados de geração em geração.
Bom...como toda linda história de amor, o final sempre há de ser marcante.
Nesta terça-feira 19 de julho de 2016, às 7h da manhã, no sopro da vida, chegou então a hora dele partir!
Fomos todos tomados pelo choro, aperto no peito, nó na garganta.
Se para a maioria isso já seria o bastante, é porque não sabiam a última que esses dois ainda iriam tramar.
Às 12h40min desta mesma terça-feira, o vento que ainda soprava desde cedo, ficou ainda mais forte. E ela também se foi...
Ó meu Deus! É claro que uma história de amor tão linda que venceu tantas e tantas barreiras durante 63 anos, não poderia acabar diferente, muito menos ter um fim.
De mãos dadas seguia os dois num mesmo caminho de luz, para viverem ao lado do Pai sua vida eterna.
Não teremos mais as disputadas partidas de dominó ou carteado, as mãos e dedos entrelaçados cruzando e girando os polegares para frente e para trás com aquele olhar distante e sorriso misterioso.
Assim como a cuca, o pão sovado com doce de leite e o bolinho de chuva para o café da tarde.
Não teremos!
Por mais que a gente tente, jamais conseguimos adicionar seus temperos misteriosos.
" - kaaangeeelaaaa, pega lá uma xícara de café com bolo pra essa abençoada!"
" - Que bonitoooona!"
" - Meu lindão!"
" - Naaaandooo! Paaara Nandooo!"
" - Deliiindaaa, é pra hoje esse almoço?"
" - Ooo Naaandoo!"
" - Guuuriiiaaasss!"
" - Santo Dio!"
São muitas as lembranças...
Todos os almoços de domingo, as festas em família, os conselhos e até as proezas dos últimos anos. Ficaram para nossa evolução!
Obrigada Nôno, obrigada Nona, pela vida que nos deram e anos de dedicação!
Hoje choramos porque o egoísmo humano acredita que pai, mãe, Nôno e Nona, não deveriam jamais partir. Mas estamos orgulhosos! Vocês cumpriram sua missão!
Nos despedimos aqui, com certeza de um dia nos reencontrar!
Boa viagem Fernando Biz e Delinda Tomazi Biz!
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