O
líder do PT na Casa, Humberto Costa (PE), afirmou que os dilmistas
deverão apresentar 11 questões de ordem. (Foto: Agência Senado)
Os senadores aliados da presidente afastada Dilma Rousseff vão
tentar suspender a sessão desta terça-feira (9) no plenário que deverá
dar prosseguimento ao processo de impeachment e a realização de seu
julgamento final. O líder do PT na Casa, Humberto Costa (PE), afirmou
nesta segunda que os dilmistas deverão apresentar 11 questões de ordem
para suspender ou adiar o julgamento.
"Vamos solicitar a interrupção desse processo. É um absurdo que a
presidente Dilma esteja sendo julgada por causa de três créditos
suplementares e pedaladas, enquanto o presidente interino é acusado de
receber dinheiro de propina", disse Costa.
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Segundo o petista, não se trata de uma tentativa de "procrastinar" os
debates, mas de paralisar o processo para se fazer uma ampla
investigação sobre as denúncias envolvendo o presidente interino.
"Sempre recebemos com cautela denúncias resultantes de delações, é
preciso que haja provas. Mas se forem verdade, são extremamente grave e
recomendam a suspensão do processo de impeachment", afirmou o senador
petista.
Essa é a segunda fase do processo de impeachment, chamada de "juízo
de pronúncia", quando se declara que há elementos de prova contra a
denunciada e que deve haver o julgamento final. Dilma está afastada
desde 12 de maio.
O parecer do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) precisa ser aprovado
pela maioria dos senadores, ou seja, pelo menos 41 dos 81 senadores.
Nessa segunda fase, a sessão será presidida pelo presidente do STF,
ministro Ricardo Lewandowski, que é o chefe do processo de impeachment.
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