Senador da base aliada de Michel Temer, Ronaldo Caiado minimizou
as delações da empreiteira Odebrecht, com informações de possíveis
doações de campanha ilegais negociadas por Michel Temer e caixa dois de
campanha do atual ministro das Relações Exteriores José Serra (PSDB-SP).
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"O rito é o mesmo de toda denúncia. Eles deverão apresentar as provas
à Justiça Federal, ao procurador e o Supremo irá analisar todas elas",
defendeu o senador, ponderando que medidas não devem ser tomadas contra o
presidente em exercício ou contra o tucano até que as denúncias sejam
esclarecidas.
As informações de que Temer foi citado na delação da Odebrecht foram
trazidas pela revista Veja. De acordo com a publicação, o presidente em
exercício teria recebido R$ 10 milhões em espécie para a campanha do
PMDB em 2014. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, Serra teria recebido
R$ 23 milhões em caixa dois na campanha de 2010, também são informações
com base nos depoimentos da Odebrecht. As delações dos executivos da
empreiteira ainda estão sob acordo com a Polícia Federal e o Ministério
Público.
Caiado também não acredita que Serra deve ser afastado do cargo de
ministro diante das notícias de caixa dois, à exemplo do que aconteceu
com outros ministros citados por delatores, como Romero Jucá (PMDB-RR).
Para o senador, é preciso que haja mais documentos e provas sobre o
caso. "O que li foi uma matéria, não vi nada mais do que isso", disse.
Para Caiado, ainda não existem evidências suficientes para afastar
Serra, mas caso haja, o governo deve proceder dessa forma. (AE)
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