Santana e a mulher esclarecem os recebimentos de valores ilícitos na campanha de Dilma de 2010 (Foto: Evelson Freitas/ AE)
O juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na
primeira instância, enviou os depoimentos do marqueteiro João Santana e
de sua mulher Mônica Moura para serem anexados ao processo de cassação
da presidente afastada Dilma Rousseff que tramita no Tribunal Superior
Eleitoral (TSE).
A remessa enviada pelo juiz da 13ª vara de Curitiba também inclui a delação premiada do lobista Zwi Skornicki, que diz ter repassado dinheiro a uma conta do marqueteiro na Suíça durante a campanha de Dilma em 2010.
Santana e sua mulher foram soltos por Moro no dia 1º de agosto, sob o argumento de que as suas prisões não se mostravam mais necessárias diante do avanço das ações penais contra o casal e a colaboração de ambos em esclarecer os recebimentos de valores ilícitos. Os dois, porém, negam que tenham fechado um acordo de delação premiada.
O compartilhamento dessas informações foi pedida pela ministra Maria Thereza de Assis Moura, relatora das quatro ações que pedem a cassação do mandato de Dilma e do presidente em exercício Michel Temer.
O processo está agora na fase de instrução de provas. Além do material enviado por Moro, também serão ouvidos delatores da Lava Jato e realizadas perícias em empresas que prestaram serviços para a campanha da petista.
A defesa da campanha de Dilma nega irregularidades durante a campanha de 2014. (AE)
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