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A
Polícia Civil do DF realiza uma operação na Câmara Legislativa, na
manhã desta terça-feira (23), e cumpre 14 mandados de busca e apreensão e
8 de condução coercitiva, expedidos pelo Tribunal de Justiça do DF. A
Justiça determinou ainda o afastamento cautelar da Mesa Diretora, alvo
da ação. A presidente da Câmara, Celina Leão, também foi afastada do
cargo. A operação acontece uma semana após a divulgação de áudios sobre
um suposto esquema de corrupção envolvendo os parlamentares.
Desde as 6h, equipes da Polícia Civil e promotores do Ministério
Público estão na Casa. A Mesa Diretora é composta pelos deputados Celina
Leão (PPS), presidente; Raimundo Ribeiro (PPS), 1º secretário; Julio
Cesar (PRB), 2º secretário; e Bispo Renato Andrade (PR), 3º secretário.
Apesar do afastamento cautelar da MD, eles continuam no exercício das
funções parlamentares. Liliane Roriz renunciou ao posto de
vice-presidente na semana passada e não é alvo da operação.
As buscas são feitas no gabinete da Presidência da Câmara e dos
membros da Mesa Diretora, além da casa de Celina Leão e dos deputados
integrantes da Mesa. A operação é comandada pela Procuradoria-Geral de
Justiça do DF e Territórios. O objetivo da ação é apreender elementos
que provem os crimes de corrupção ativa, passiva ou concussão,
envolvendo o pagamento de propinas.
São alvos do mandado de busca e apreensão: os deputados Celina Leão,
Christianno Araújo, Raimundo Ribeiro, Bispo Renato, Julio César, o
servidor Alexandre Braga Cerqueira, o ex-servidor Valério Neves Campos e
o ex-presidente do Fundo de Saúde do DF Ricardo Cardoso dos Santos. Os
envolvidos vão prestar depoimento na Delegacia de Combate aos Crimes
contra a Administração Pública (Decap).
Áudios
Os áudios começaram a ser divulgados pouco depois que a deputada
renunciou à vice-presidência da Câmara. Ao Ministério Público do DF, a
distrital disse que há um suposto esquema de desvio de recursos na Saúde
envolvendo deputados.
Os grampos começaram no fim do ano passado por conta de uma sobra
orçamentária no valor de R$ 30 milhões. Inicialmente, os recursos iriam
para o GDF , que reformaria escolas públicas. Mas, a modificação em um
projeto realocou o valor para a Saúde. Seriam pagamentos de serviços
vencidos em UTIs.
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