
Chama-se lúpus (lobo, em latim) porque, em cerca de 65% dos casos, a doença se manifesta com lesões avermelhadas na face e no nariz, parecidas com a mordida de um lobo.
O lúpus, de origem desconhecida, é uma doença crônica de predisposição genética, que evolui em surtos quando um agente externo desconhecido, químico ou biológico, produz uma alteração imunológica.
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Seu diagnóstico é dificílimo. As doenças autoimunes são muito parecidas entre si, com características clínicas comuns, o que pode levar a uma demora de 6 a 8 anos até a obtenção do diagnóstico, segundo especialistas.
Cerca de 90% dos pacientes são mulheres em idade fértil.
Até algumas décadas atrás, desaconselhava-se que engravidassem, mas hoje 85% delas conseguem concluir uma gestação com sucesso.
O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é a nave-mãe das doenças autoimunes. Pode se manifestar em qualquer parte do corpo, na pele, articulações, coração ou cérebro. Cansaço, desânimo e dores nas articulações são alguns dos sintomas. A fundação norte-americana de lúpus calcula que cerca 1,5 milhão de norte-americanos receberam um diagnóstico de lúpus desde 2014.
Os sintomas mais frequentes são as erupções cutâneas e nas
articulações, que podem ser acompanhadas de febre com origem
desconhecida e cansaço.
Mas a maior preocupação dos médicos são as manifestações que danificam o sistema nervoso e os rins. Herpes e aftas têm um protagonismo importante nesses pacientes.
Além da medicação, um doente de lúpus precisa manter uma dieta equilibrada, fazer exercício físico, eliminar os hábitos tóxicos, como álcool, tabaco e outras drogas, ese proteger dos raios solares ultravioletas.
“A proteção solar é fundamental em todos os pacientes, tenham ou não
manifestações dermatológicas. Com ela, previnem-se lesões cutâneas, mas
também a aparição de erupções em outras zonas, articulares (artrite) ou
serosites (inflamação das membranas serosas, que envolvem os órgãos).”
Fonte: El País
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