O presidente Michel Temer rebateu mais uma vez as críticas a PEC
do teto dos gastos e disse que, ao contrário da oposição, que tem
chamado a matéria de “PEC da morte”, ele chama de “PEC da Vida”. “O
Estado é mais ou menos como a sua casa. Temos um déficit de R$ 170
bilhões, isso significa quase 70% do PIB. Nas projeções que estão sendo
indicadas, se não cuidarmos da contenção dos gastos, em 2023, 2024, será
100% do PIB, ou seja, o Estado brasileiro irá a falência”, disse, em
entrevista à rádio Itatiaia.
Temer disse ainda que o Brasil está preparado para conter os gastos
públicos e que ela é “fundamental para o país. “As pessoas não leem a
PEC, ou tem má vontade”, afirmou Temer, ressaltando também que tem
recomendado que as pessoas leiam o Orçamento de 2017 para ver que a
medida não vai tirar recursos de áreas como saúde e educação. “Mandamos
um orçamento como a PEC já tivesse sido admitida”, comentou.
O presidente reafirmou que o teto é “geral” e que o governo terá
“setores prioritários”. “Nós aumentamos as verbas para saúde e educação e
evidentemente teremos que tirar de outros setores”, afirmou.
Temer destacou o apoio do Congresso a votação e disse que isso
demonstrado que o Brasil está preparado para conter os gastos. “A
primeira coisa que se cobra: primeiro o poder público vê o que pode
fazer consigo para depois pensar em impostos, coisas dessa natureza”,
disse.
Ao ser questionado sobre posição de especialistas contrários a PEC, Temer recomendou que “façam a leitura dessas matérias”.
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