Miguel Quiroga teria se retirado antes do tempo da Aeronáutica

Piloto Miguel Quiroga (Reprodução/)
Miguel Quiroga, piloto da aeronave que transportava o time da Chapecoense
para a Colômbia e que caiu antes de chegar a Medellín, há uma semana,
tinha mandado de prisão na Bolívia. De acordo com o Ministro da Defesa
do país, Reymi Ferreira, o funcionário da LaMia teria se desertado da Força Aérea.
Ferreira explicou que, após formados, os pilotos militares
assumem um compromisso de não se retirarem da Força Aérea até que os
anos determinados de serviço estejam cumpridos. Contudo, Quiroga teria
se retirado antes do tempo e entrado com um recurso na Justiça evitando
sua prisão. O ministro ainda revelou, que além do funcionário da LaMia, outros quatro militares abandonaram o serviço e foram processados, porém absolvidos.
Na Bolívia, a formação de um piloto da Força Aérea custa aos
cofres públicos algo equivalente a 340 mil reais. Somente em casos
extremos é permitida a baixa do piloto antes do tempo estimado para a
sua formação. Segundo o ministro, no caso de Quiroga, não havia motivo
que sustentasse sua saída.
O piloto tinha 36 anos e era um dos sócios da companhia aérea LaMia,
contratada para levar a Chapecoense, jornalistas, dirigentes e alguns
convidados de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, a Medellín, na
Colômbia. Ao todo, 71 pessoas morreram e seis foram resgatadas com vida,
sendo elas três jogadores, dois tripulantes e um jornalista.
(com Estadão Conteúdo)
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