O corpo humano é uma máquina fantástica desde muito cedo, e a verdade é que os bebês, quando já têm alguns meses de vida e ainda estão na barriga de suas mães, já começam a fazer xixi no líquido amniótico, sabia?
O mesmo líquido cheio de urina é engolido pelos fetos que, no final das contas, passam meses tomando o próprio xixi. O cocô, por sua vez, costuma não acontecer enquanto os bebês estão dentro do útero.
Os nutrientes que os bebês recebem já chegam até eles da forma ideal, digeridos, e a eliminação dos resíduos é feita pela mãe, quando ela vai ao banheiro.
E cocô?
Ao longo da gestação, os bebês ingerem muco, bile e cabelos finos chamados lanugo – tudo isso é eliminado nos primeiros cocôs que o bebê faz quando nasce. Esse cocô é chamado mecônio e consiste em uma pasta viscosa e escura.
Diferente das fezes que produzimos ao longo de nossas vidas, o mecônio quase não tem cheiro e é considerado estéril. Ainda que os fetos fiquem com esse material até depois do nascimento, 13% deles acabam eliminando o mecônio ainda dentro do útero, o que pode ser um problema.
O perigo, nesses casos, é que o feto acabe tendo mecônio levado até os pulmões, por isso esse tipo de situação precisa de acompanhamento médico.
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