Em 2009, a ex-namorada deu queixa por sequestro e lesão corporal.
Luiz Henrique Romão, o Macarrão, também teve a pena aumentada.
Goleiro Bruno Fernandes teve pena aumentada pelo STJ. (Foto: Renata Caldeira / TJMG)
O goleiro Bruno Fernandes e Luiz Henrique Romão, o Macarrão, tiveram a
pena aumentada pelo Superior Tribunal de Justiça no processo em que
ambos foram condenados pelos crimes de sequestro, cárcere privado, lesão
corporal, constrangimento ilegal e concurso material, envolvendo Eliza
Samúdio no Rio de Janeiro.
Em 2009, a ex-namorada do atleta registrou queixa na Delegacia Especial
de Atendimento à Mulher na capital fluminense e disse que a intenção do
goleiro e de Macarrão era obrigá-la a abortar o filho dele.
Em 2010, na sentença em 1ª Instância, Bruno foi condenado a
cumprir 4 anos e 6 meses de prisão. A pena determinada para Macarrão foi 3
anos. Dois anos mais tarde, as penas foram reduzidas.
Em 2013, a Justiça de Minas Gerais condenou Bruno e Macarrão pela morte de Eliza Samúdio. O goleiro cumpre pena de 22 anos e 3 meses. Macarrão foi condenado a 15 anos de prisão.
De acordo com a decisão do Superior Tribunal de Justiça, as penas se
somam às condenações que os dois cumprem. Bruno terá mais 1 ano e 6
meses e 20 dias de reclusão, preso. Além disso, mais 9 meses e 10 dias
em regime semiaberto. Luiz Henrique terá mais 1 ano, 4 meses e 10 dias
em regime semiaberto.
O advogado de Bruno, Irmar Ferreira Campos, disse ao G1 que vai
analisar o caso nesta segunda-feira (17). A defesa de Macarrão ainda não
foi encontrada para comentar o caso.
Entenda o caso Eliza Samudio
Bruno Fernandes foi condenado pela Justiça de Minas, em março de 2013, a 17 anos e 6 meses em regime fechado por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, asfixia e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima), a outros 3 anos e 3 meses em regime aberto por sequestro e cárcere privado e ainda a mais 1 ano e 6 meses por ocultação de cadáver. A pena foi aumentada porque o goleiro foi considerado o mandante do crime, e reduzida pela confissão do jogador.
Bruno Fernandes foi condenado pela Justiça de Minas, em março de 2013, a 17 anos e 6 meses em regime fechado por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, asfixia e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima), a outros 3 anos e 3 meses em regime aberto por sequestro e cárcere privado e ainda a mais 1 ano e 6 meses por ocultação de cadáver. A pena foi aumentada porque o goleiro foi considerado o mandante do crime, e reduzida pela confissão do jogador.
Eliza desapareceu em 2010 e seu corpo nunca foi achado. Ela tinha 25
anos e era mãe do filho recém-nascido do goleiro Bruno, de quem foi
amante. Na época, o jogador era titular do Flamengo e não reconhecia a
paternidade.
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