A noite da
última Sexta Feira (31) transcorria normalmente, as pessoas não saia de sua
rotina, inicio do fim de semana e como de costume, as diversões se iniciavam
também. Na cidade a movimentação era intensa, como sempre, mas até então nada
de anormal chamava atenção. Passada das 22h00min horas as pessoas voltavam para
suas casas para descanar e se preparar para o dia seguinte, alguns a trabalhar
e outros a continuar a diversão do final de Semana. A cidade aos poucos
silencia e ninguém imaginava o que estava para acontecer poucas horas depois da
população de Jaguaruana pegarem no sono, como costumamos a dizer por aqui.
Já é manhã
de Sábado 1º de Abril e de repente se escuta no silenciar da madruga estampidos
de tiros vindos dos quatro cantos da cidade. A princípio achava-se que seriam
apenas bombas, pois na cidade teria havido um encontro político na tarde
anterior e como de costume, as bombas fazem parte desses eventos. Os barulhos
continuam e aí vem à certeza, isso são tiros e com certeza estão querendo roubar
os bancos de nossa cidade.
Nesse
momento o sono da madrugada foi trocado pela angústia, incerteza e a esperança
de que tudo terminasse logo e que pessoas de bem não se ferissem ou perdessem
suas vidas. Enquanto o confronto acontecia às redes sociais já mostravam
imagens do que estaria acontecendo. Quase que em tempo real e praticamente ao
vivo, as pessoas se arriscavam e mandavam ver em seus aparelhos móveis, imagens
e vídeos. De repente a confirmação, há corpos espalhados na cidade em várias
ruas, até então, não se sabia se eram de bandidos, policiais ou de cidadão,
começava aí mais uma angústia.
De 40
minutos à uma hora foi à intensidade da troca de tiros, tempo que para quem
mora em Jaguaruana mais parecia uma eternidade. Já eram Três horas da manhã quando
se ouviu o último disparo. De repente o silêncio, a orientação da polícia era
que os moradores não saíssem de suas casas, pois bandidos poderia está
espalhados por todos os locais de Jaguaruana. Neste momento as redes sociais já
davam um norte do que realmente estaria acontecendo.
Uma grande
quadrilha fortemente armada teria invadido a cidade na intenção de estourar os
caixas eletrônicos das duas agências bancárias e também a do correio, mas foram
surpreendidos com a ação feroz da polícia que não deram chance aos bandidos que
na troca de tiros levaram a pior. Sete, para muitos conta de mentiroso ainda
mais quando essa história é contada em um 1º de Abril, mas pra Jaguaruana, o
número SETE será sempre lembrado, pois
foi o número de pessoas que foram mortas nesse confronto. Infelizmente dentre
eles um cidadão que não tinha nada a ver com a situação e foi alvejado por
balas perdidas.
Ao amanhecer
o dia era grande a movimentação nas ruas de Jaguaruana. Centenas de populares
se deslocaram até a cena do crime e ao chegarem ao local uma verdadeira zona de
guerra. Resultado final da operação, vários corpos espalhados, vários bandidos
presos, outros feridos e alguns conseguiram fugir, um caixa eletrônico de um
terminal bancário explodido sem êxito, vários veículos abandonados e muitos
policiais em nossa cidade com o sentimento do dever do dever cumprido. Apesar
do susto, a população de Jaguaruana tem motivos de sobra para hoje e sempre
acreditar no trabalho desses guerreiros que escreveram no livro de Jaguaruana
uma página, mesmo que tenha sido com a assinatura de sangue, mas valeu a pena.
E assim
terminou esse simples e humilde relato de uma história que graças a ação
corajosa dos nossos GUERREIROS POLICIAIS terminou com um final feliz para a
cidade de Jaguaruana. Já para a quadrilha de bandidos bem armada e bem
arquitetada profissional em roubos a carro forte e a explosão de caixas
eletrônicos fica o sentimento para as demais quadrilhas que existem por aí que,
além do crime não compensar, tentar roubar as agências bancárias de Jaguaruana
poderá não ser um bom negócio. Ainda mais se o dia escolhido for o enigmático
1º de Abril.
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