“Ele
disse que o impeachment está previsto na Constituição Federal. Então,
qualquer solução diferente seria um golpe, porque aí seria necessário
alterar a Constituição", disse o presidente da CSB (Foto: ASCOm/VPR)
O vice-presidente Michel Temer disse nesta terça-feira, 26, que
a proposta de antecipar as eleições para presidente da República,
considerada por alguns setores da classe política, inclusive
pela presidente Dilma Rousseff, seria um golpe. Temer fez a afirmação
durante encontro com grupo de sindicalistas pela manhã. “Ele fez uma
comparação”, contou o presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros
(CSB), Antonio Fernandes dos Santos Neto. “Ele disse que o impeachment
está previsto na Constituição Federal. Então, qualquer solução diferente
seria um golpe, porque aí seria necessário alterar a Constituição.”
Está em tramitação no Senado uma Proposta de Emenda à Constituição
(PEC) de um grupo de senadores, entre eles Walter Pinheiro (sem
partido-BA) e e João Capiberibe (PSB-AP) que prevê eleições
presidenciais em outubro de 2016, junto com os pleitos municipais. Pela
proposta, o eleito exerceria um mandato de dois anos, até 1º de janeiro
de 2019. O senador justifica sua proposta dizendo que tanto Dilma quanto
Temer “representam um projeto de poder que conta hoje com a
desaprovação da maioria da população.”
Temer esteve na manhã desta terça com presidentes de quatro centrais
sindicais. Além da CSB, foram ao encontro a Força Sindical, a Nova
Central Sindical de Trabalhadores (NCST) e a União Geral dos
Trabalhadores (UGT). Ele recebeu um documento com propostas para a
retomada do crescimento e do emprego no País.
Fonte: (AE)
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