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Se
você observar em seu computador, celular, tablet ou qualquer outro
dispositivo que possua teclado, vai notar que a configuração é sempre a
mesma. Chamada de QWERTY – representando as seis primeiras
teclas – esse método universal surgiu bem antes da existência dos
computadores ou máquinas de escrever, tendo suas origens nos antigos
telégrafos.
Segundo Alexis Madrigal, do The Atlantic,
o sistema foi criado para ajudar os datilógrafos em uma versão
alternativa e mais eficiente do que a versão padrão – que foi
considerada contraintuitiva. No passado, as máquinas de escrever
mecânicas poderiam travar se as teclas fossem apertadas rapidamente,
então, eles tiveram de colocar as letras mais comuns distantes uma das
outras.
Ele
afirma que considerou essa teoria como verdadeira. No entanto, ele
descobriu – e segundo informações do Smithsonian.com – que essa não era
realmente toda a história. O teclado QWERTY não foi moldado por
Christopher Sholes, a primeira pessoa a registrar uma patente de
máquina de escrever com o layout, mas bem antes disso. Ele teria sido
formado ao longo do tempo por operadores de telégrafos na transcrição de
códigos Morse. O padrão sofreu uma série de mudanças até chegar na
configuração que conhecemos.
De acordo com Madrigal, os pesquisadores do Smithsonian.com
rastrearam a evolução do teclado com base em seus primeiros usuários
profissionais, os operadores de telégrafos, que precisavam transcrever
mensagem com maior rapidez. No entanto, eles encontravam dificuldades
nos arranjos alfabéticos da época. Assim, foram adaptando o projeto que
não era nem de perto uma invenção acidental, mas complexa, evolucionária
e bastante sensível para os operadores. O objetivo era separar as
vogais para que não ocorressem problemas mecânicos com as teclas.
Atualmente,
apesar de esse não ser mais um problema para os computadores, celulares
e tablets, o formato ainda é usado. Mesmo com algumas versões
alternativas – como o sistema Dvorak sendo o mais famoso – há quem diga
que o modelo atual é mais ergonômico e permite uma digitação mais
rápida, mas não há evidências sobre esse fato.
De
qualquer forma, se o mercado sugerisse um novo modelo, certamente
teríamos de nos adaptar e reaprender a digitar com agilidade, e o custo
da mudança seria muito alto, em termos de tempo e dinheiro.
[ The Atlantic ] [ Foto: Reprodução / Internet ]
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