Na Roma antiga, as pessoas eram bastante preocupadas com a higiene
pessoal e por isso os governantes construíram diversos balneários
públicos onde as pessoas tomavam seus longos banhos todas juntas. Mas na
hora de defecar, as pessoas o faziam em vasilhas e jogavam em qualquer
lugar, ou então faziam suas necessidades no mato. Mas logo, o governo
romano passou a se preocupar com a limpeza da cidade começou a criar
banheiros públicos não para tomar banho, mas para poder urinar e
defecar.
Isso aconteceu no período republicano (509-27 a.C) na qual os banheiros públicos eram chamados de latrinae.
A latrina pública era um local onde se encontrava uma bancada de pedra
com vários buracos, onde as pessoas usavam para urinar ou defecar. Nas
construções mais modernas da época foi instalada um sistema na qual corria água que levava os dejetos.
Havia a separação de banheiros para homens e mulheres.
Apesar disso, não existia privacidade (como pode ser visto nas
imagens). Os homens e as mulheres faziam suas necessidades na frente de
outras pessoas e até aproveitavam para ficar conversando, geralmente
discutindo sobre acontecimentos políticos, planejando encontros,
jantares ou faziam bordados. Nestes banheiros havia escravos ou escravas
para cuidar da limpeza (embora fossem locais fedorentos e sujos), como
também o escravo fornecia aos usuários uma esponja (era uma esponja
marinha) em um cabo, a qual era usada para se limpar após ter defecado. O
problema é que essa esponja não era descartável; após o seu uso, o
escravo a limpava em uma bacia ou pia, e entregava para o próximo
usuário. Quando a esponja estivesse desgastada, só então era descartada.
Doenças
As
latrinas consistiam de buracos úmidos, escuros de onde frequentemente
surgiam ratos e insetos que mordiam as nádegas e pernas nas pessoas.
Além disso, o acúmulo de metano chegou a causar algumas chamas. Por
causa da limpeza da limpeza com esponjas compartilhadas, muitas pessoas
se contaminavam com bactérias, possivelmente promovendo doenças como
febre tifoide e cólera. E, é claro, ser mordido ou picado por algum
morador do esgoto.
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