As trapalhadas do abestado ministro da Saúde, Marcelo Castro, não são o
principal problema dos técnicos envolvidos na guerra contra o mosquito.
Eles estão preocupados é com a demora e a confiabilidade dos dados sobre
incidência do vírus zika informados pelas secretarias estaduais, como a
do Rio de Janeiro. Sanitaristas suspeitam de omissão de números – ou de
“subnotificação”, como chamam a lorota.
O pretexto interno para subnotificação é “conter o pânico”, mas tem a
ver, dizem os técnicos, com ameaças de suspensão das Olimpíadas.
Até janeiro foram notificados em todo o país 4.783 casos suspeitos de
microcefalia. Só 404 casos foram confirmados e apenas 17 têm Zika.
Na Colômbia, 3.177 mulheres grávidas foram infectadas pelo vírus
Zika, mas não foi registrado um só caso de microcefalia entre os bebês.
Segundo o próprio governo, a microcefalia pode ter como causa
sífilis, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, herpes e outras
infecções.
Fonte: http://www.diariodopoder.com.br
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