Entretanto,
Ciro Gomes diz acreditar que é improvável que Lula vá preso, “porque
ele não tem culpa” (Foto: Charles Sholl/Estadão Conteúdo)
Pré-candidato para a disputa à Presidência da República em 2018,
pelo PDT, Ciro Gomes sugeriu a criação de um grupo com o objetivo
de “sequestrar” Lula (PT) no caso de ser decretada a “prisão arbitrária”
do ex-presidente na Operação Lava Jato. O ex-ministro classificou a
medida como um gesto extremo de “solidariedade pessoal”. Após o
“sequestro”, Lula seria levado a uma embaixada com pedido de asilo para
que ele possa se defender “de forma plena e isenta”.
“Quero me voluntariar para formar um grupo, com juristas nos
assessorando, que se a gente entender que o Lula pode ser vítima de uma
prisão arbitrária, a gente vai lá e sequestra ele e entrega ele numa
embaixada. Isto eu topo fazer”, disse ele. O ex-governador do Ceará
informou que a ideia surgiu na época em que o ex-presidente foi
conduzido coercitivamente pela Polícia Federal para depor em São Paulo.
Segundo Ciro, essa medida pode ser pensada, “dependendo da qualidade da decisão” da Justiça em relação ao ex-presidente.
“Hoje, não enxergo motivos para uma prisão de Lula, embora eu esteja
muito irritado com sua frouxidão moral. É obra dele a criação dessa
linha sucessória que aí está. Quem criou esse monstro Eduardo Cunha foi
Lula, disse Ciro.
Entretanto, Ciro diz acreditar que é improvável que Lula vá
preso, “porque ele não tem culpa”. Ele ainda criticou a ação da Lava
Jato, dizendo que “essas prisões temporárias, essa tortura para obter
delações premiadas, tudo isso é completamente fascista e injurídico.
Estamos à margem da lei, em circunstância de golpe”.
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