O investimento malsucedido na Sete Brasil não foi o único em empresas também envolvidas na Lava Jato - Foto: EBC
No
foco da Operação Lava Jato, o FI-FGTS, fundo de investimento que usa
recursos dos trabalhadores para aplicar em infraestrutura, registrou,
pela primeira vez em seus oito anos, prejuízo no resultado anual. A
rentabilidade de 2015 ficou negativa em 3%, e houve uma perda de R$ 900
milhões do patrimônio líquido.
A principal razão para resultado tão ruim foi o provisionamento de R$
1,8 bilhão para cobrir os prejuízos do colapso da Sete Brasil, criada
para construir e administrar os navios sondas do pré-sal.
O FI-FGTS, criado no governo Lula, entrou de vez na mira da Lava Jato
após a prisão de Fábio Cleto, ex-vice-presidente da Caixa, que
participava do comitê que decidia os investimentos do fundo e é apontado
como ligado ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha.
Cleto já teve sua delação premiada homologada pelo Supremo Tribunal
Federal, e há uma expectativa de que seus depoimentos mostrem como
funcionava o esquema de aprovação dos projetos que recebiam dinheiro do
fundo.
O investimento malsucedido na Sete Brasil não foi o único em empresas também envolvidas na Lava Jato.
O FI-FGTS chegou a ter mais de um terço do total do patrimônio
líquido, de R$ 34 bilhões, aplicado em companhias envolvidas no
escândalo. Estão na lista a Odebrecht Transport e a Odebrecht Ambiental,
empresas de capital fechado do Grupo Odebrecht, além da OAS Óleo e Gás e
da CCR (concessionária de rodovias dos grupos Andrade Gutierrez e
Camargo Corrêa).
Alguns desses investimentos também têm provocado perdas: como o fundo
é obrigado a remarcar o valor das empresas das quais é sócio, teve de
registrar a desvalorização de R$ 400 milhões no valor de mercado da
Odebrecht Transport, por exemplo.
Referência
Além de financiar projetos de infraestrutura, o FI-FGTS foi criado
também com o objetivo de melhorar a rentabilidade do FGTS (de 3% ao ano
mais a Taxa Referencial - TR). Pelas regras do fundo, a rentabilidade de
referência é de 6% ao ano, mais a TR - ou seja, o desempenho do ano
passado ficou muito distante disso.
Mas não há punição por não alcançar essa meta. A Caixa, gestora do
fundo, precisa entregar esse desempenho ao fim de toda a maturação dos
investimentos. Há ainda uma gordura para queimar, já que o retorno dos
últimos anos foi acima da referência. A rentabilidade acumulada é de
53%, superior ao mínimo exigido para o período, que é de 33%.
O retorno do fundo em 2014 já tinha caído por causa da Sete Brasil.
Naquele ano, o FI-FGTS reservou R$ 374 milhões para cobrir as perdas com
a empresa. Com dívida de R$ 19,3 bilhões, a Sete entrou com pedido de
recuperação judicial em abril. (AE)
Boa tarde ao povo de jaguaruana...
ResponderExcluirEu me chamo Iara Patrícia,tenho 33 anos,estou morando atualmente em Vitorino freire - Maranhão e tenho um grande laço com está Cidade,me desculpe se não for o momento oportuno mas,foi a única forma que eu encontrei para encontrar o meu pai. A minha mãe Janice disse que ele é desta cidade e seu nome é Ribamar Leite,tem uma irmã que é minha madrinha chamada Lindalva Leite e o meu avô é Pedro Batista.Peço que as pessoas deste blog me ajudem e,que Deus possa abençoar a todos.
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