Rachadura no Castanhão deve ser fechada ainda em 2016, prevê Dnocs

Crea sugere que problema seja resolvido antes da quadra chuvosa, visto que poderia agravar situação
Rachadura no Castanhão foi detectada em agosto de 2014
Os trabalhos de recuperação da fissura no açude Castanhão estão previstos para serem realizados ainda neste ano, conforme o Departamento Nacional de Obras Contra as (Dnocs). O órgão afirma que a licitação para contratação dos serviços está em fase de instrução na área técnica, setor de custo e orçamento. O Conselho Regional de Engenharia (Crea) divulgou laudo técnico nesta segunda-feira, 25, sobre o fissuramento, concluindo que o problema deve ser resolvido "imediatamente".

De acordo com o Dnocs, as intervenções vão durar aproximadamente dois meses e estão previstas para ocorrer antes da quadra chuvosa - de janeiro a abril de 2017. "Sobre a microfissura na parede da galeria de drenagem e outras existentes no concreto da barragem, são ocorrências normais / admissíveis em estruturas similares, já estão previstos os devidos reparos com monitoramento em projeto executivo no âmbito do PISF – Projeto de Integração do Rio São Francisco", disse o Dnocs por meio de nota.

Segundo a Secretaria dos Recursos Hídricos (SRH), a pasta já havia detectado o problema e indicado ao Departamento Nacional de Obras Contra as (Dnocs) a necessidade da realização de obras para corrigir o problema, inclusive com a possibilidade de dispensa de licitação para que os serviços sejam realizados antes da próxima quadra chuvosa (quando poderá haver recarga no manancial e dificultar as obras). O órgão informou que está disposto a contribuir financeiramente para a realização dos serviços de reparo por meio da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh).


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O fissuramento no Castanhão permanece sem reparo após quase dois anos de sua identificação, em agosto de 2014. Em janeiro deste ano, O POVO Online noticiou sobre a situação no manancial, que tinha previsão para ser concluído em fevereiro ou no início de março.

Laudo do Crea

O levantamento do Crea classifica o fissuramento no açude Castanhão, de escala de 0 a 4, no nível de perigo 1, que não compromete a segurança da barragem a curto prazo, porém o reparo deve ser realizado de imediato.

Segundo o Crea, o atual período é o mais propício para a execução dos serviços de recuperação na barragem. "Lembrando que de acordo com as atuais previsões meteorológicas, o ano de 2017 contará com chuvas acima da média, o que impediria o reparo do fissuramento com seu consequente agravamento", diz o Crea em trecho da conclusão do relatório.

Redação O POVO Online
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