Com a justificativa de protestar contra o impeachment, grupo de baderneiros depredou lojas e agências bancárias. Houve confronto com a PM

Manifestantes e policiais entram em confronto
durante protesto contra o presidente do Brasil, Michel Temer na região
da Avenida Paulista, em São Paulo (SP) - 31/08/2016 (Bruno
Santos/VEJA.com)
A ação de vândalos mascarados transformou um protesto contra o
impeachment de Dilma Rousseff em cenário de depredação nesta
quarta-feira em São Paulo. Os baderneiros atiraram pedras e rojões
em cima dos policiais, que revidaram com bombas de gás lacrimogêneo e
de efeito moral na altura da Praça Roosevelt, no Centro da capital
paulista. Depois, os black blocs se dispersaram pelas ruas, montando
barricadas e ateando fogo a lixo nas vias.
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Os vândalos ainda depredaram agências bancárias, lojas, pontos
de ônibus, placas de publicidade e uma cafeteria — dentro da qual havia
clientes. Este é o terceiro ato contra
o impeachment realizado nesta semana que acaba em conflito. Após a
confusão inicial, os mascarados se espalharam por vários pontos do
centro, deixando um rastro de destruição por onde passavam. Uma viatura
da Polícia Civil foi vandalizada e a sede do jornal Folha de S. Paulo, pichada.
O ato começou por volta das 18 horas em dois pontos, na Praça
do Ciclista e no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na
Avenida Paulista. O maior alvo dos manifestantes era o presidente Michel
Temer, a quem chamavam de “golpista”. “Não vai ter arrego” e “Fora
Temer” foram alguns dos gritos proferidos pelo grupo. A Polícia Militar
não divulgou o número de participantes da manifestação.
Simultaneamente, um ato menor em celebração à cassação da petista
ocorria na frente da sede da Federação das Indústrias de São Paulo
(Fiesp), na Avenida Paulista. Vestidos de verde e amarelo,
os manifestantes comemoraram o afastamento definitivo de Dilma com bolo e
champanhe. A Tropa de Choque da PM fez um bloqueio entre o Masp e a
Fiesp para evitar o encontro do público dos dois atos.
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