Responsável por deflagrar o pedido de impeachment de Dilma
Rousseff (PT), o ex-presidente da Câmara e deputado afastado Eduardo
Cunha (PMDB-RJ) comemorou nesta quarta-feira, 31, por meio de nota, a
cassação do mandato da petista. O Senado aprovou a saída dela por 61
votos a 20.
"Como protagonista do processo, (...) vejo que todos meus atos foram
confirmados por sucessivas votações, tanto na Câmara quanto no Senado,
atestando a lisura dos meus atos", afirmou o peemedebista. Ele disse
lamentar que uma "democracia tão jovem" tenha de passar pelo trauma de
mais um impeachment de presidente da República.
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Para Cunha, as tentativas de Dilma e da defesa dela, "através de
afirmações falsas de me atribuir qualquer culpa no processo", visa
esconder o fato de que, na avaliação do peemedebista, não houve razões
suficientes para inocentá-la do crime de responsabilidade que motivou a
cassação.
"O Brasil passou e passa por momentos delicados, em que as práticas
do governo afastado, além de terem sido repudiadas pela sociedade,
obtiveram enfim a punição prevista no nosso ordenamento constitucional",
afirmou o ex-presidente da Câmara e algoz de Dilma Rousseff.
O deputado afastado disse esperar que o fim do processo possa virar
uma "página negra" da história do Brasil, "com o afastamento das
nefastas práticas do governo afastado". "E desejamos sucesso ao novo
governo que se instala a partir de hoje de forma definitiva", concluiu.
(AE)
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