Conheça o asteroide que passará ‘raspando’ a Terra neste sábado e outros quatro objetos espaciais que se aproximarão do planeta

A rocha TB145, que ganhou o apelido de ‘Grande Abóbora’ por chegar perto da Terra pouco antes do Dia das Bruxas, tem diâmetro de 470 metros e não oferece perigo

Asteroide
Em ilustração, Nasa mostra asteroide passando próximo à Terra, porém sem riscos de colisão com o planeta.(VEJA.com/Divulgação)
A atmosfera da Terra é diariamente atingida por algo que vem do espaço, como meteoros (conhecidos como estrelas cadentes), partes perdidas de missões espaciais ou, ocasionalmente, asteroides. Neste sábado (31), por volta das 19h (horário de Brasília), um asteroide de grandes proporções passará muito próximo à superfície terrestre - próximo em termos espaciais, pois estará a 499 000 quilômetros do planeta, o equivalente a pouco mais que a distância entre a Terra e a Lua. Felizmente, esses objetos vindos do cosmo normalmente estão a uma distância considerada segura pelos astrônomos.

A rocha espacial, chamada TB145, ganhou o apelido de "Grande Abóbora", pois vai passar pela Terra pouco antes do Dia das Bruxas, festa popular nos países de língua inglesa. O asteroide foi descoberto em 10 de outubro pela Nasa e tem diâmetro de 470 metros - de acordo com os cálculos dos cientistas, é cerca de 20 vezes maior que o meteorito que se despedaçou no céu de Chelyabinsk, na Rússia, em 2013, estilhaçando vidraças, sacudindo prédios e ferindo mais de 1.500 pessoas,

Em comunicado, a agência espacial americana afirmou que a influência gravitacional da "Grande Abóbora", que se movimenta a 35 quilômetros por segundo, não terá efeito detectável na Terra. Em outras palavras, não oferece perigo algum, seja de colisão ou distúrbios nas marés terrestres e placas tectônicas.
Para os astrônomos, contudo, ele será uma excelente oportunidade de estudos - outro objeto tão grande assim só passará tão perto da Terra em 2027. Os pesquisadores pretender fazer imagens e medições para analisar sua superfície, massa e densidade.

Monitoramento - Apesar de a maioria dos objetos não oferecerem riscos à humanidade, ocasionalmente, somos surpreendidos por rochas cuja desintegração pode causar danos. Por isso, os astrônomos destacam que é preciso monitorar todos os tipos de objetos espaciais. No Hemisfério Sul, esse serviço é feito pelo Sonear (sigla para Southern Observatory for Near Earth Asteroids Research), um observatório particular perto de Oliveira, cidade a 120 quilômetros de Belo Horizonte e composto por três astrônomos amadores.
Além de constantes monitoramentos, astrônomos do Centro de Coordenação de Objetos Próximos à Terra da ESA (NEOCC), categorizam esses objetos em uma lista, especificando se oferecem muito ou pouco sinal de perigo. Atualmente, esse índice possui 524 nomes.

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia

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Sobre jaguarverdade

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