“.. Sempre que tenho relações com meu namorado, sinto uma vontade quase incontrolável de fazer xixi. Queria saber se isso é normal ou se estou com algum problema” (Julianna)
Está tudo bem
com você, Julianna. Isso é supernormal. O canal genital da mulher é
muito próximo à bexiga, e a penetração pode estimulá-la deixando a
mulher com vontade urinar. Também quando a mulher chega perto do clímax,
que é um momento de máximo prazer, acontece um intenso relaxamento nos
músculos pélvicos e na região dos genitais.
O momento do
prazer provoca uma sequência de contrações muito prazerosas que ocorrem
na região vaginal e que duram de 10 a 15 segundos e essa movimentação
pode fazer com que a mulher sinta vontade de ir ao banheiro. Mas o que
muitas pessoas não sabem é que depois do sexo, o ideal
é mesmo fazer xixi, pois ajuda a eliminar sujeirinhas da uretra e uma
possível infecção urinária e isso serve tanto para homens, quanto para
as mulheres.
As mulheres
têm uretra mais curta em comparação com os homens, por isso é mais
fácil que uma bactéria possa alcançar a bexiga, onde pode causar
múltiplos danos teciduais e inflamação. Assim, os especialistas dizem
que uma das maneiras de diminuir o risco de infecção é fazer xixi logo
após a relação sexual, para “lavar” a uretra e eliminar as bactérias que
possam ter entrado. Segurar o xixi por muito tempo é um fator de risco
para infecção, assim como a baixa imunidade, o atrito na relação sexual e
a gravidez.
E os homens?
Como
os homens acontece da mesma forma. Fazer xixi depois da relação não é
imprescindível, mas é bom. Durante a relação em que não houve proteção
do preservativo, pode acontecer um acúmulo de bactérias e secreções dos
genitais e até do reto na uretra do homem que podem infectar a bexiga,
próstata ou vesículas seminais, e às vezes pode chegar aos rins. Mesmo
que durante a ejaculação ocorra um “arrasto mecânico” das substâncias e
bactérias que tenham sido introduzidas na uretra, vale a pena urinar
depois para permitir um último arraste e expulsão de tais partículas.
Fonte: http://diariodebiologia.com/2015
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