As codornas são pequenos animais que
foram introduzidos no Brasil por imigrantes europeus e japoneses, sendo
estes últimos os principais responsáveis pela criação e comercialização
de codorna no País.
Existem variadas espécies da codorna,
mas no Brasil as espécies mais comuns são a codorna americana, a
japonesa e a europeia. As aves de origem europeia e americana são para a
produção de carne e a japonesa para a postura de ovos.
As codornas do campo ( Nothura maculosa) conhecidas como codorna-comum, são encontradas na Argentina, Paraguai, Uruguai e Brasil.
O Animal atinge até 23 cm de altura, com
coloração que varia de acordo com a terra do ambiente, que impregna em
sua plumagem, que pode misturá-la ao meio ambiente, fazendo uma forma de
camuflagem com as folhas, a terra e com o capim.
São animais tranquilos, desde que bem
tratados, com bastante luz, e local bem higienizado, chegam a produzir
aproximadamente entre 5 e 6 ovos por semana, que possuem cor bege
brilhante, com pintas amarronzadas, que variam de tonalidade. A postura
dos ovos, pode ocorrer no chão ou em meio às folhas secas de pastagens
ou moitas de capim.
As codornas são animais desconfiados e
ao se sentirem ameaçadas, se fingem de mortas como defesa para sua
sobrevivência. Não são adeptas do voo e o utilizam apenas em último
recurso, sendo são bastante desengonçadas.
Alimentam-se de sementes, insetos,
folhas e água regularmente. Andam sempre em casais e o macho que é
responsável pela choca dos ovos e pela criação dos filhotes.
Atualmente são criadas em granjas e
alimentadas com ração para comercialização da carne, que é muito
saborosa, e dos ovos, popularmente utilizados em variadas receitas
culinárias e como petiscos. Tanto a carne quanto o ovo da codornas são
alimentos ricos em proteínas e vitaminas, sendo muito benéficos para a
saúde. Reza a lenda que os ovos da codorna são um excelente afrodisíaco.
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