Tenho
abordado vários assuntos que ligam diretamente a importância da política no
contexto geral. Recentemente recebi uma indagação de um leitor do Blog
Jaguaruana Verdade que perguntava por qual motivo eu não escrevia um artigo a
respeito sobre a competência do Vereador na Câmara Municipal. Como esse
instrumento de comunicação não é meu e sim dos leitores, resolvi escrever o
artigo e, diga-se de passagem, foi um dos mais lidos até o momento.
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Pegando
gancho na ideia do leitor, resolvi hoje perguntar, através deste artigo, algo
que para algumas pessoas talvez seja fácil de responder, mas para outras talvez
não. Estamos nos aproximando de mais um pleito eleitoral em que a busca pelo
voto se torna mais acirrada. Temos 52 candidatos a Vereadores disputando as 13
vagas na Câmara municipal de Jaguaruana. De repente me veio uma pergunta que já
fiz a alguns colegas e surpreendentemente a resposta, em sua grande maioria,
foi não.
Primeiramente
quero aqui fazer um chamativo para importância de uma figura que às vezes é
tratado com tanta insignificância por parte de algumas pessoas. Estou falando
da figura do Vereador. Você sabia que o Vereador, assim como os Deputados
Estaduais, Deputados Federais e Senadores, são os verdadeiros representantes do
povo Brasileiro? Cada um com sua função é claro. O Vereador representa-nos nas
Câmaras Municipais, os Deputados Estaduais nas Assembleias de cada Estado e os
Deputados Federais e Senadores na Câmara federal e no Senado Federal em
Brasília.
Pois bem,
voltando aqui para importância dessas figuras, cada um tem sua função, apesar
de todos representarem constitucionalmente as populações no geral, ambos se
respeitam e nenhuma casa Legislativa se sobrepõe sobre a outra, a não ser na
forma da lei. Por exemplo, os Municípios têm suas próprias leis, assim como o Estado
e a União, sendo que partindo de cima para baixo, uma lei menor não poderá
infligir uma lei maior, mais ou menos assim, que me perdoem meus leitores se
não estiver certo.
Algumas
pessoas que não conhecem ou fingem não saber qual a verdadeira função de um
Parlamentar, seja ele Municipal, Estadual ou Federal e muitas vezes ficam por
aí a criticar. De certa forma, alguns políticos que agem de má fé agradecem
pela leigalidade (Leigo) desses eleitores, pois só assim, não são importunados
e muito menos cobrados de suas responsabilidades para com o povo que o
elegeram. Para esse tipo de políticos, o eleitor esclarecido, ele quer que
fique longe deles.
Dizem que o
voto é democrático, dizem que vivemos em um País democrático, mas fico a me
perguntar: Como falar em democracia quando se é obrigado? Votar aqui no Brasil
é obrigado, seja em branco, nulo, candidato A ou B, tem que se votar. Caso
contrário, existem as sanções que são aplicadas para os eleitores que deixam de
exercer essa função que muitos teimam em dizer que é o que fortalece a
democracia. Concordo que tem que se votar, discordo da obrigatoriedade, talvez
seja por isso que por muitas vezes escolhemos mal os nossos representantes,
vejamos só.
Quando uma
pessoa faz uma coisa obrigada, geralmente se faz com certa insatisfação e é
justamente por aí que eu começo a entender porque essa obrigação. Se eu sou
obrigado a fazer uma coisa e faço, com certeza pouco vou me preocupar com o
resultado final. Por isso que muitos políticos acha que pedir um voto que é
obrigatório para se eleger, pode ser constrangedor. Agora, oferecer algo em
troca para o eleitor ir até a seção votar, fazer seu papel de cidadão, entre
aspas, pode ser gratificante para o eleitor e muito mais para esse ou aquele candidato,
que com certeza pode ter outras intenções através da política.
Passado as
eleições, os compradores de votos ganhadores comemoram porque sabem que
passarão quatro anos sendo custeado e bancado com o dinheiro, suado, tirado do
próprio eleitor e o eleitor que vendeu, acreditando que fez um grande negócio
porque votou em troca de algo. É claro que esse comentário não atinge a todos
os políticos e sim apenas aqueles que não têm capacidade de conquistar o voto
do eleitor com proposta de trabalho e conscientização.
Para
finalizar, passado alguns dias, meses e anos e após se aproximar novamente o
pleito eleitoral, vem a seguinte pergunta: Será que o eleitor se lembra de qual
foi o candidato a Vereador, Deputado Estadual, Deputado Federal e Senador que
ele votou no pleito passado? Se você lembra, com certeza você foi um que votou
com sua consciência, caso não, com certeza você foi um daqueles que concedeu
quatro anos de sua vida e de seus impostos para ajudar a pagar o salário
daquele que diz que te representa, mas na verdade, mas que na verdade
automaticamente se auto representou.
Por isso,
muito cuidado, faça a escolha certa, não se deixe se enganar por oferecimento
de coisas que não condiz com a política. Como em tudo nessa vida, em todos os sentidos,
temos os bons e os maus, pensemos nisso e viva a Democracia.
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