Reprodução/TV Globo
Antonio Fagundes (Afrânio) terá atitudes insanas na novela Velho Chico, da TV Globo
O personagem de Antonio Fagundes vai ser castigado com a solidão
na reta final de Velho Chico. O poderoso coronel se mostrará fragilizado
com a morte da mãe e a partida de Iolanda (Christiane Torloni). Ele
ficará sozinho no seu casarão, somente os empregados e Carlos Eduardo
(Marcelo Serrado) continuarão a viver lá. Nos capítulos da penúltima
semana da trama, ele dará sinais de loucura ao conversar com Encarnação
(Selma Egrei) e decidir emparedar os quartos da mãe, Martim (Lee Taylor)
e de Inácio, o irmão que morreu afogado há mais de 60 anos.
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O primeiro a perceber que o patrão está surtando será Cícero (Marcos Palmeira): "Regulâno direito das ideia ele num tá, que isso aí num
é serviço de gente sã”, dirá o jagunço a Doninha (Suely Bispo) assim
que ver o coronel exigir cimento e tijolos para lacrar o cômodo em que
sua mãe dormiu por muitos anos. "Deus quêra que esse home tenha um dedo de sossego na vida, fio. Deus quêra", responderá a empregada.
No capítulo previsto para ir ao ar dia 23, Afrânio já terá enterrado
Encarnação e Iolanda estará fazendo seu primeiro show em Salvador, bem
longe dos olhos do marido. Ela irá embora de Grotas logo após o funeral
da sogra, com o coronel dizendo que nunca irá perdoá-la por ser
abandonado.
O público o verá debilitado, entrando no quarto da mãe morta. "É a primeira vez que entro e vô saí desse quarto sem a senhora gritá comigo. Como queria ouvi seu grito, mainha, uma última vez que fosse pra dizê o que fosse, de preferência o que nunca dissêmo um pro ôtro. Queria sabê o que a senhora teria pra me dizê agora? Sabê o que fiz de tão errado", dirá ele, falando sozinho.
"A senhora nem precisa dizê, que tá aqui em todo canto. Nesse silêncio, no vazio dessa casa, desse nome, dessa vida! Queria sabê se tem jeito de consertá minha vida, minha mãe? O jeito que tinha foi s’embora junto da senhora, de Iolanda e de Martim. Como pode a saudade ser assim tão torta? Como é que pode doê tanto a saudade de um filho, mainha? Como a senhora pode vivê com essa dor por tanto tempo se eu não consigo mais vivê com ela um só dia? Como, mainha?", falará o coronel, emocionando, contendo o choro.
Surto
Nessa cena, Afrânio vai constatar que Martim pode estar morto. O
fotógrafo estará desaparecido há mais de uma semana, e uma investigação
estará sendo feita. O público verá Carlos Eduardo o assassinar, mas isso
será um mistério que ficará para ser desvendado pelos personagens da
trama só na última semana.
Nisso, o coronel mudará o tom de frágil para o durão de sempre.
Gritará o nome de Cícero e Doninha sem parar. A doméstica surgirá, e ele
pedirá tijolos e muito cimento "pra ontem". "Parece que todo o povo dessa casa quando se foi, levô o juízo do coroné embora também", soltará ela, correndo para obedecer a ordem do patrão.
Afrânio falará que são as lembranças que pesam. "E que num quero convivê com elas todos os dia! Num quero recordá todos dias da minha vida o quanto que errei com essa família. Vô emparedá tudo que é pra dexá tudo como deve ser, pra dexá como mainha queria, cada coisa em seu lugar", vai disparar ele.
Cícero chegará. "É como ela queria, ficá do lado dele, não
era? Do lado de Inácio e do lado de Martim!", falará o coronel. Cícero
tentará impedir, mas Afrânio não dará ouvidos aos seus conselhos. Assim,
ele começará a "sepultar" parte de sua casa e dos que ali viveram um
dia.
REDAÇÃO - Publicado em 07/09/2016, às 08h02
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