Por Julia Marreto

Como qualquer outra indumentária, as roupas íntimas
tem evoluído ao longo dos anos e se adaptado às exigências que
determinada sociedade exige, de acordo com seus gostos, costumes,
materiais, etc. Hoje, em teoria, usamos roupas íntimas todos os dias,
desde as mais refinada até aquelas de “ficar em casa”.
Além de seu propósito original, ainda tem outras funções. Bem,
precisamos lembrar que não temos o intuito de criticar, julgar, muito
menos impor verdades absolutas. Nosso objetivo é único e exclusivo de
informar e entreter. Por isso, o conteúdo dessa matéria se destina a
aqueles que se interessarem e/ou identificarem.
Para que as roupas íntimas chegassem ao seu formato atual, foi
preciso um longo caminho e vários desenvolvimentos, tanto de design
quanto de material. Na Roma Antiga, a crença era de que as mulheres
tinham o “luxo” de se vestirem com roupas desenhadas pelos próprios
deuses.

A imagem acima mostra strophium, uma roupa íntima desenhada
pela deusa Vênus. Como podemos ver na imagem, era uma espécie de “top”,
que podia ser confeccionado em couro ou linho. Um precursor do sutiã,
essa peça tinha como função manter os seios juntos e planos, para se
assemelharem ao ideal de beleza da época.
A história conta que Vênus criou essa peça para a deusa Juno ficasse
ainda mais elegante. Não apenas, essa peça era acompanhada do subligarculum, uma versão antiga da fralda, que era dobrada e amarrada na cintura, e podia ser usado tanto por homens quanto mulheres.
Essa peça também podia ser feita em linho, couro ou pele de coelho.
Sendo que, as duas últimas eram reservadas para os dias de menstruação.
Isso, porque em Roma não existia o cone de papiro, uma espécie de o.b. egípcio.

Com o passar do tempo, as roupas íntimas e vestuário, de uma maneira
geral, feminino passou a ficar cada vez mais pesado. Fazendo com que as
mulheres parassem de usar as roupas íntimas, com exceção dos dias de
menstruação. E, para eles, era usado uma espécie de cinto menstrual,
parecido com um suporte atlético, em versão feminina.
Era amarrado na cintura, no qual se colocava capim, feno, palha, lã
ou pele de coelho, dependendo da possibilidade de cada uma, para
absorção da menstruação. Para a sorte e felicidade das mulheres
modernas, no início do século 20, as mulheres começara a usar toalhas
higiênicas que, como o próprio nome diz, eram pequenas toalhas.

Há cerca de, mais ou menos, 600 anos (Idade Média) as roupas íntimas
já possuíam um formato muito parecido com o que conhecemos hoje. A
imagem acima mostra um sutiã da época, peça descoberta por um grupo de arqueólogos austríacos, da Universidade de Innsbruck.
Essa peça, além de relevante para o conhecimento de alguns hábitos
comuns da época, também mostra que, na verdade, o sutiã não é uma peça
moderna, criada por Mary Jacobs (espartilhos dos séculos 18 e 19).

Essa outra imagem, o que aparenta ser uma calcinha, na verdade era
uma vestimenta masculina, provavelmente um parente distante da cueca,
também do período medieval. De acordo com os historiadores, naquela
época as mulheres não usavam roupas íntimas inferiores.
Então pessoal, o que acharam dessa matéria? Encontraram algum erro?
Ficaram com dúvidas? Possuem sugestões? Não se esqueçam de comentar com a
gente!
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