ESCRITO POR BRUNA ALENCAR
LEO FRANCO/AGNEWS
A apresentadora Adriane Galisteu confessou já ter vivido uma situação delicada no sexo, que muitas mulheres temem: a perda de ereção do parceiro. Apesar de muito comum (e normal), o tema ainda é cercado por tabus, tanto entre elas, quanto entre eles.
Para os homens, o sentimento costuma ser de falha, enquanto, para as parceiras, fica uma sensação muitas vezes vexatória, de não ter sido suficiente para provocar desejo no companheiro. Ambas as impressões, no entanto, são erradas.
Em entrevista ao UOL, a apresentadora tratou o assunto com a naturalidade que ele merece, contribuindo para a quebra do tabu. Segundo Galisteu, assim como ela já enfrentou falta de desejo sexual, alguns homens também já broxaram durante a relação com ela. "É um festival de 'broxatina'. Sou campeã neste quesito", brincou.
Broxar é normal
Adriane Galisteu deixa claro que não se deixa abater pelos altos e baixos da vida sexual. Na entrevista, a apresentadora revelou que mesmo ela já sentiu falta de desejo e que, quando isso acontece, a solução é dormir.
Para os homens, entretanto, a falta de desejo sexual ainda é um assunto proibido. A grande maioria nega ter broxado, com medo de que isso afete sua masculinidade. "Homens acabam sendo fadados e cobrados pela performance", comenta a terapeuta de casais Tatiana Leite.
De acordo com a especialista, não sentir tesão é normal e pode acontecer tanto com homens quanto com mulheres e nem sempre significa que há um problema na relação.
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Por que acontece?
Ansiedade, depressão, nervosismo, estresse e preocupações com a vida financeira são alguns dos fatores que podem influenciar o desempenho sexual.
Além disso, algumas condições simples de saúde, bem como o uso de certos medicamentos, podem interferir na qualidade e manutenção da ereção durante a transa, fatores, estes, que são passageiros.
"A sociedade pensa que sexo é só penetração, mas sexualidade é muito mais que isso. Não se preocupe tanto com a ereção. Vá para as preliminares. Quanto mais explorar os outros aspectos, maiores as chances de ter uma relação mais saudável e íntima", sugere Leite.
Quando devo me preocupar?
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O problema é quando a coisa fica recorrente. Nesses casos, é importante procurar um profissional da saúde e fazer alguns exames para identificar causas físicas, já que vários fatores de saúde podem influenciar na libido, como diabetes e hipertensão, por exemplo.
A terapeuta explica que nem sempre o homem fica aberto para uma conversa após o acontecimento, porque fica constrangido. Entretanto, esse ponto precisa, sim, ser discutido.
"O indicado é o casal parar e entender por que o sexo não acontece como antes", afirma Leite. Cobranças pessoais, como a vontade do casal de engravidar, por exemplo, pode ser um bloqueio para a relação. Vale a pena tentar diversificar as experiências em busca do prazer.
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