Por que a grande maioria de professores são esquerdistas?

É frequente conhecermos professores com intrigante afeição ao esquerdismo; recentemente, a classe se recusou a trabalhar, prejudicando milhões de crianças e adolescentes pelo país para apoiar uma convocação feita pela CUT na luta contra a "reforma da previdência"(naturalmente, uma paralização de cunho unicamente político em bases de esquerda).



Um dos elementos que acarretaram essa cerne marxista no professorado brasileiro foi a inserção do método "Paulo Freire" nas instituições de ensino e consequentemente fora gerada uma nefasta veneração para com o educador; em 1988 o PT venceu as eleições municipais na capital paulista, iniciando-se a gestão de Luiza Erundina (1989-1993); Freire foi nomeado secretário de Educação da cidade de São Paulo e então começou um forte processo doutrinário nas escolas da cidade e dos centros educacionais.O método marxista de Freire tornou-se então uma referência para os professores ,seguindo para todas as atmosferas de ensino do país; então começaram a tratar a educação da cidade como um referencial. O pedagogo escreveu um livro que ficou famoso entre a classe professorada: "Pedagogia do Oprimido"; nesse livro, Freire evidencia uma suposta relação Docente x Discente como "Opressor e Oprimido" criando uma onda de vitimização em todas as escolas do país. Durante o regime militar a estrutura escolar consistia em dividir alunos com menos dificuldade em relação aos com mais dificuldade, assim aceleraria a relação das aulas e a dinâmica dos conteúdos, prezando pela qualidade; com a aplicação do método Paulo Freire essa metodologia foi deixada de lado e reconduzida a uma novo formato, onde "todos eram iguais" e eram misturados os alunos fracos com os fortes.A forma de ensinar também seria remodelada na sociedade brasileira, sendo que, segundo Paulo Freire, era o PROFESSOR QUE DEVERIA ADAPTAR-SE À LINGUAGEM DO ALUNO e não o contrário. 



O método Paulo Freire descontruiu uma metodologia de ensino que funcionava (a do regime militar) e implantou uma com princípios e valores marxistas em um contexto utópico, aplicou a renuncia completa do ideal de competição e propôs o princípio da reflexão.

O sistema de ensino brasileiro entrou em colapso e mergulhou em um profundo e doloroso processo de falência. A ideia de "igualdade" e "nivelamento" inundou o ambiente da educação brasileira colaborando para essa veneração para com os sistemas marxistas.

Os professores em geral desconhecem princípios básicos da economia, uma vez que é clara a ideia de que uma economia robusta só poderá ser adquirida através do desligamento gradativo Estado.
Outro fator determinante é a ideia de que é possível viver em uma sociedade com ideais comunistas, mesmo tendo como exemplo economias fracassadas, tais comoCoreia do Norte, Cuba e URSS; os professores possuem uma parametrização salarial igualitária (todos ganham a mesma coisa) e portanto aportam essa ideia para o restante da sociedade, desconsiderando a desproporcionalidade de esforços e a meritocracia, modelando uma ideia de que é possível conviver em uma sociedade onde todos são "iguais" e ganham praticamente os mesmos salários, na qual o Estado teoricamente controlaria a economia e o restante das outras coisas.


Em sua essência o Marxismo prega a renuncia do "ter" para "ser", isto é, o filósofo alemão alega que o ser humano deve renunciar sua natureza predatória de "consumir" e procurar se desenvolver como ser humano buscando recursos intelectuais e morais, mas trabalhando para manter o Estado em prol de um bem maior.

Grande parte dos professores da rede nacional ministram aulas para a rede pública, portanto possuem uma significativa imersão no ambiente público e consequentemente político; depois do "desembarque" dos militares no final da década de 80 os partidos com ideologias de esquerda assumiram o poder e os professores foram montando uma forte conexão com esses, dando suporte ao seu ideal marxista, esses mesmos profissionais foram se qualificando cursando mestrado e doutorado e proliferando essa linha doutrinária nos meios acadêmicos e consequentemente os universitários foram disseminando essa ideologia nos meios sociais aos quais convivem.

A natureza humana exige que o ser humano se socialize e se integre a um grupo; no caso dos professores, a grande maioria é de esquerda e portanto, quem é contra esse princípio é fortemente rechaçado; bombardeado diariamente de argumentos falaciosos e informações esburacadas, o professor vai espelhando a sua perspectiva marxista em aceno aos companheiros de trabalho, mesmo que não esteja de acordo com a realidade do país.Aquele "meio" é a realidade na qual ele se encontra e a venda de suas limitações dita o posicionamento que ele deve tomar.

Escrito por Thiago Turetti
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Sobre jaguarverdade

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