1 – Natimortos
De
acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Karolinska, na Suécia,
que analisou mais de 25 mil mulheres grávidas, que fumaram durante a
gravidez, o risco de mortalidade infantil praticamente dobrou. No
entanto, quando o hábito era interrompido durante o primeiro trimestre, o
risco ficava parecido ao das não fumantes. Isso mostra que parar de
fumar o mais cedo possível pode ajudar a proteger a saúde da criança.
Sem
surpresa nenhuma, os cientistas também constataram que as chances de
aborto espontâneo eram maiores conforme o número de cigarros fumados
durante a gravidez.
2 – Aborto espontâneo
Em
uma revisão de 98 estudos realizada por pesquisadores da Universidade
do Sul da Califórnia, sobre a relação do tabaco com o aborto foi
encontrado que, para cada cigarro fumado por uma mulher grávida por dia,
o risco de aborto espontâneo aumentava em um por cento. Até mesmo a
exposição passiva ao fumo durante a gravidez pode elevar a chance de
aborto em 11%, de acordo com os pesquisadores.
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Normalmente,
o descolamento prematuro da placenta ocorre em quase 2% das gestações,
porém, com a presença do fumo os perigos são maiores. De acordo com um
estudo realizado pela Escola de Higiene e Saúde Pública, da Universidade
Johns Hopkins, em Baltimore, o risco aumenta 40% por ano mesmo se a
mulher tiver fumado antes de engravidar.
3 – Nascimento prematuro
O
nascimento prematuro pode causar sérios problemas de saúde nos bebês,
incluindo hemorragia cerebral e doenças imunológicas. Estudos já
comprovaram que o fumo está associado aos riscos de parto prematuro, e
eles aumentam conforme a quantidade de cigarros fumados pela mulher
durante a gravidez.
De
acordo com especialistas da Universidade de Fukuoka, no Japão, fumar
durante a gravidez aumenta em 75% os riscos de a criança nascer abaixo
do peso ideal – normalmente definido em cerca de 2,5 kg – e está
associado a um maior risco de desenvolvimento de doenças, infecções e
dificuldades de aprendizagem.
Como o álcool afeta o bebê?
1 – Natimorto e aborto
As
mulheres que consomem álcool durante a gravidez têm 40% mais chances de
dar à luz a um natimorto, de acordo com pesquisadores da East Tennessee State University. Mesmo beber com pouca frequência pode aumentar os riscos.
Enquanto
os abortos espontâneos ocorrem em até 20% das gestações, os
pesquisadores também descobriram que o consumo frequente de bebidas
alcoólicas pode multiplicar esses riscos.
2 – Síndrome Alcoólica Fetal
A
síndrome alcoólica fetal (SAF) é um espectro de condições causadas pela
exposição do bebê ao álcool. Os diagnosticados podem experimentar
atrofia, deformidade facial, deficiências cognitivas e atrasos no
desenvolvimento.
Segundo
cientistas da Universidade do Novo México, o consumo excessivo de
álcool na gravidez também aumenta as chances de o bebê desenvolver
doenças após o nascimento, devido às elevadas concentrações presentes no
sangue da criança.
3 – Paralisia Cerebral
Apesar
de ter uma série de causas, a paralisia cerebral também já foi
associada ao consumo excessivo de álcool. Em mulheres diagnosticadas
como dependentes, cientistas da Universidade Curtin, na Austrália,
descobriram que os riscos de paralisia cerebral nos bebês são maiores.
4 – Baixo peso
Semelhante
ao cigarro, o consumo de álcool também condiciona o feto a esse risco,
segundo descobertas realizadas por pesquisadores do Centro Médico
Erasmus, em Rotterdam. Entre as mulheres que consumiam a bebida, em
média, uma ou duas vezes por dia, os riscos de dar à luz uma criança
abaixo do peso aumentavam em até quatro vezes.
Como a cocaína afeta o bebê?
1 – Cardiopatias
O
consumo de cocaína por mulheres grávidas pode ter um impacto negativo
sobre o desenvolvimento do feto, segundo uma pesquisa realizada pela University of Western Ontario.
A droga está associada a anormalidades cardíacas – incluindo defeitos
nos átrios e ventrículos, subdesenvolvimento do coração e arritmia –
tanto antes quanto após o nascimento. Isso ocorre devido à morte do
tecido do coração, causada pela exposição do feto à cocaína.
2 – Problemas renais
A
displasia renal é uma condição que causa o desenvolvimento anormal dos
rins durante a gravidez. De acordo com o Instituto Nacional de Diabetes e
Doenças Digestivas e Renais, dos EUA, ela pode ocorrer a partir do
consumo de cocaína pelas mulheres durante a gravidez. A condição
prejudica a capacidade de filtragem dos rins e também da produção de
urina. Eles também ficam cheios de cistos ao invés de um tecido renal
saudável.
A condição leva à necessidade de diálise ou transplantes. E quando ambos os rins são afetados, os bebês raramente sobrevivem.
3 – Redução do fluxo sanguíneo na placenta
A
cocaína provoca a constrição dos vasos sanguíneos, nas mulheres
grávidas isso pode reduzir o fluxo de oxigênio para a placenta.
De acordo com o especialista Dr. Theodore Stern, do Massachusetts General Hospital, EUA, o uso da droga também pode causar descolamento prematuro da placenta e colocar em risco a vida da mãe e da criança.
4 – Nascimento prematuro
A
cocaína também foi associada a uma maior probabilidade de partos
prematuros, levando a danos nos pulmões, coração e cérebro dos bebês. De
acordo com cientistas do Hospital Monte Sinai, em Toronto, as mães que
consomem a droga durante a gravidez apresentam cerca de três vezes mais
chances de darem à luz a prematuros.
5 – Cabeças menores
Os
bebês cujas mães fizeram uso da droga durante a gravidez também correm o
risco de nascerem com o um perímetro cefálico menor, em comparação com
as proporções do restante do corpo. A cabeça pequena poderia ser
associada ao desenvolvimento deficiente do cérebro ainda no período
pré-natal, de acordo com pesquisadores da Universidade de Columbia.
Como a heroína afeta o bebê?
1 – O bebê se torna viciado
A
heroína é uma droga altamente viciante que pode provocar abstinência
nos recém-nascidos de mães que consomem a substância. Chamada de
síndrome de abstinência neonatal, ela pode incluir sintomas de
irritabilidade, diminuição da capacidade de regular a temperatura
corporal e até mesmo convulsões.
2 – HIV e Hepatite
Os
usuários, que muitas vezes injetam a droga, podem compartilhar agulhas
já utilizadas, aumentando o risco de contrair e transmitir HIV e
hepatite. As mulheres grávidas portadoras de ambos os vírus podem
transmiti-los para os bebês em desenvolvimento.
O
HIV, que causa a AIDS, prejudica a função imunológica e pode necessitar
de tratamento ao longo de toda a vida, enquanto a hepatite B pode
resultar em riscos graves para o bebê, incluindo danos no fígado e até
mesmo a morte.
3 – Nascimento prematuro
O
uso de heroína durante a gravidez pode produzir mudanças estruturais
insalubres na placenta e cordão umbilical – que fornece oxigênio e
nutrientes para o desenvolvimento do bebê. Devido a essas mudanças, os
bebês são mais propensos a nascerem de forma prematura e a serem
condicionados a uma série de riscos de saúde, bem como nascer abaixo do
peso, de acordo com o Dr. Theodore Stern, do Massachusetts General Hospital.
[ Daily Mail ] [ Fotos: Reprodução / Daily Mail / Cultura Mix ]
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