Casamento aumenta chances de sobreviver a infarto, aponta estudo feito por 13 anos

ESCRITO POR GIOVANNA MAZZEO
KA PHOTOGRAPHY KEVM111/SHUTTERSTOCK

Casar e passar a dividir a casa e a rotina com o grande amor é o sonho de muitas pessoas. Afinal, é muito prazeroso viver ao lado de quem amamos e nos traz felicidade. A novidade é que um estudo feito com mais de 929 mil adultos apontou que o casamento também é capaz de reduzir os riscos de morte.
Estudo sobre benefícios do casamento

Pesquisadores da Aston Medical School, em Birmingham, no Reino Unido, usaram diversos dados de pacientes que foram hospitalizados entre 2000 e 2013 na Inglaterra para estudar a relação entre sobrevivência e o estado civil de pacientes com riscos cardiovasculares ou que já tinham tido um ataque cardíaco.

WEDDING PHOTOGRAPHY/SHUTTERSTOCK

Dos 929.552 pacientes incluídos nas categorias solteiro, casado, divorciado ou viúvo e analisados na pesquisa, 25.287 já tinham tido um ataque cardíaco, 168.431 eram hipertensos, 53.055 estavam com o colesterol alto e 68.098 tinham diabetes tipo 2. Todos foram acompanhados até 2013 para que os pesquisadores pudessem chegar às conclusões, divulgadas pela Sociedade Europeia de Cardiologia.

Dados da pesquisa

Após comparar casados com solteiros, os pesquisadores chegaram à conclusão de que as pessoas comprometidas tinham 14% mais chances de sobreviver a um ataque cardíaco e que o matrimônio também protegia pacientes contra fatores de risco para doenças cardíacas.

Além disso, eles também apontaram que as chances de pessoas com colesterol alto e casadas estarem vivas no fim do estudo eram 16% maior quando comparadas com as solteiras.

O mesmo aconteceu quando a análise foi feita com os hipertensos e com os diabéticos. Eles tinham, respectivamente, 10% e 14% mais chances de viver até 2013 do que os solteiros com as mesmas doenças.

Conclusões dos médicos
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Quando a comparação foi feita com divorciados, a diferença também ficou clara. “Existem muitas evidências de que o estresse e eventos estressantes, como um divórcio, estão relacionados a problemas cardíacos. Nós também descobrimos que pacientes divorciados com pressão alta ou que já tinham infartado tinham menos chances de sobreviver do que os casados”, afirmou Paul Carter, um dos líderes do estudo.

Para os médicos, a pesquisa comprova a importância dos fatores psicossociais na vida de pessoas com problemas cardíacos. “O casamento oferece apoio físico e emocional de várias formas. Encoraja os pacientes a viverem estilos de vida mais saudáveis, os ajuda a lidar com o problema de saúde e faz com que eles sigam o tratamento corretamente”, ressalta Carter.
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Sobre jaguarverdade

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