Quando as autoridades japonesas começaram a organizar os dados em 1963, o número de centenários era de 153 pessoas
O Japão bateu de novo neste ano o número recorde de cidadãos
centenários, com um total de 65.692 registrados no censo, o que
representa 4.124 ou 6,7% a mais que em setembro de 2015, segundo dados
divulgados nesta terça-feira pelo Ministério da Saúde. Deles, 87,6% são
mulheres, segundo os números revelados por ocasião da celebração do “Dia
do Respeito aos Idosos”, festividade nacional que é comemorada em 19 de
setembro.
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O volume de centenários aumentou de maneira contínua desde 1971 e o
Ministério prevê que o número cresceu principalmente pelos avanços dos
tratamentos médicos. Quando as autoridades japonesas começaram a
organizar os dados em 1963, o número de centenários era de 153, e 35
anos depois, em 1998, superaria pela primeira vez os 10.000.
Neste ano, o número de mulheres centenárias aumentou 3.797 (ou 7,06%)
até as 57.525, enquanto o número de homens maiores de 99 cresceu 327
(ou 4,1%) até os 8.167. Nabi Tajima, de 116 anos (nasceu em agosto de
1900) e residente em Kagoshima, é a mulher mais velha do Japão, enquanto
o homem de maior idade é Masamitsu Yoshida, de 104 anos. A esperança de
vida média para as mulheres se situa em setembro de 2016 em 87,05 anos,
enquanto para os homens fica em 80,79.
Em números absolutos, o Japão tem a segunda maior população com mais
de 100 anos, atrás dos Estados Unidos (com mais de 70.000 pessoas.).
Proporcionalmente, porém, o país asiático é o que tem a maior população
centenária, com quase 5% de pessoas com mais de 100 anos para cada
100.000 habitantes. Neste critério, a Itália ocupa a segunda posição,
com 4,1% para cada 100.000. O Brasil tem mais de 32.000 centenários, de
acordo com a pesquisa IBGE de 2013.
(Com agência EFE)
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